COMITÊ MULTIDISCIPLINAR INDEPENDENTE

1º Relatório CMind

sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica - 2010


O TSE pode fazer mais.
Além da APURAÇÃO RÁPIDA DOS VOTOS, que já nos oferece,
deveria propiciar uma APURAÇÃO CONFERÍVEL PELA SOCIEDADE CIVIL


ÍNDICE

  1. Histórico
  2. Conclusões e Recomendações do CMind
  3. Sobre a Composição do CMind
  4. A Divulgação do 1º Relatório CMind
  5. As Impropriedades e Inveracidades do Comitê do TSE

    Páginas

  6. O 1º Relatório CMind - sobre as urnas eletrônicas brasileiras
  7. O Relatório CMTSE de 2009

  8. O 2º Relatório CMind - sobre o equipamento eleitoral argentino
  9. O 3º Relatório CMind - sobre as eleições eletrônicas no Equador em 2014
  10. O CMind na Wikipedia

    Baixar em formato PDF

  11. O 1º Relatório CMind
  12. Sumário Executivo do 1º Relatório CMind - resumo com 2 pág.
  13. O Relatório CCJC de 2007
  14. O Relatório CCJC de 2008

  15. O 2º Relatório CMind
  16. O 3º Relatório CMind

Informações para contato com os autores
encontra-se na contra-capa do 1º Relatório CMind

 
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1. Histórico do 1º Relatório CMind - Brasil

       Ao longo de 2007 e 2008, a comissão CCJC da Câmara dos Deputados promoveu sete audiências públicas para tratar do processo eletrônico de votação, tendo ouvido 11 especialistas no tema.

       Como resultado, produziu-se dois relatórios que foram apresentados ao presidente do TSE, Min. Ayres Britto, em audiências em 18 de fevereiro de 2009 e em 03 de março de 2009.

       No dia 20 de março de 2009, por meio da Portaria TSE 192/2009, foi criado o Comitê “Multidisciplinar” do TSE (CMTSE) com o objetivo formal de “analisar as sugestões apresentadas no Relatório da Subcomissão Especial do Voto Eletrônico da CCJC da Câmara dos Deputados”.

Obs: Veja aqui o motivo do termo “Multidisciplinar” aparecer entre aspas quando se refere ao CMTSE.

       Em 26 de maio de 2009, o TSE apresentou formalmente aos Deputados de CCJC, o seu Relatório CMTSE onde, por iniciativa própria, informava que “... não se limitou aos temas abordados pela subcomissão da CCJC mas, em função do rico debate e apresentação de ideias, ampliou seu escopo”.

       Em julho de 2009, com o intuito de prosseguir esse rico debate, alguns dos especialistas ouvidos pela CCJC, professores universitários e técnicos em informática especializados em urna eletrônica, juntaram-se a juristas e advogados eleitorais bem como com os representantes técnicos de Partidos Políticos e da OAB que acompanharam o desenvolvimento dos sistemas eleitorais, compondo-se o Comitê Multidisciplinar Independente (CMind), para elaborar um estudo sobre o processo eleitoral eletrônico brasileiro e uma réplica ao Relatório do TSE.


2. Conclusões e Recomendações do 1º Relatório CMind

Principais Conclusões

  1. Há exagerada concentração de poderes no processo eleitoral brasileiro, resultando em comprometimento do Princípio da Publicidade e da soberania do eleitor em poder conhecer e avaliar, motu próprio, o destino do seu voto.

  2. Desde 1996, no sistema eleitoral eletrônico brasileiro É IMPOSSÍVEL PARA OS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE AUDITAR O RESULTADO DA APURAÇÃO DOS VOTOS.
    Em outras palavras, caso ocorra uma infiltração criminosa determinada a fraudar as eleições, restou evidente que a fiscalização externa dos Partidos, da OAB e do MP, do modo como é permitida, será incapaz de detectá-la.

  3. A impossibilidade de auditoria independente do resultado levou à rejeição de nossas urnas eletrônicas em todos os mais de 70 países que vieram conhecê-la.


Principais Recomendações

  1. Propiciar separação mais clara de responsabilidades nas tarefas de normatizar, administrar e auditar o processo eleitoral brasileiro, deixando à Justiça Eleitoral apenas a tarefa de julgar o contencioso.

  2. Possibilitar uma auditoria dos resultados eleitorais de forma totalmente independente das pessoas envolvidas na sua administração.

  3. Regulamentar mais detalhadamente o Princípio de Independência do Software em Sistemas Eleitorais, expresso no Art. 5 da Lei 12.034/09, definindo claramente as regras de auditoria com o Voto Impresso Conferível pelo Eleitor.


Sobre o Relatório do Comitê “Multidisciplinar” do TSE

       Verificou-se que o Relatório CMTSE caracteriza-se por uma abordagem superficial, sem imparcialidade e com muitas improriedades formais e de mérito, algumas delas graves.

       O Comitê do TSE foi a extremos, chegando a citar, com explícita inversão de mérito, trabalhos técnicos de terceiros para emprestar crédito a seus argumentos.

       Tão grave atitude pode vir macular a imagem da Justiça Eleitoral, pois seu relatório, com tais impropriedades e inveracidades, foi entregue aos Deputados Federais da Comissão CCJC como sendo a palavra oficial do TSE.

       Também pode vir afetar a imagem das demais instituições as quais seus autores estão vinculados, a saber: o Ministério de Ciência e Tecnologia, a UnB e a UNICAMP.

[ veja detalhamento sobre as impropriedade e inveracidades do Relatório do TSE ]


3. Sobre a Composição do CMind - atualizado em julho de 2014

       O Comitê Multidisciplinar Independente é composto por doze membros, sendo quatro professores universitários de ciência da computação, um jurista, um advogado na área de informática jurídica, uma advogada eleitoral, quatro técnicos em TI e um jornalista.

       Sete membros do CMind possuem experiência como representantes oficiais de Partidos Políticos ou da OAB para acompanhar o desenvolvimento dos sistemas eleitorais do TSE o que CONSTITUI A TOTALIDADE dos representantes de ENTIDADES PRIVADAS EXTERNAS que de fato estudaram os sistemas do TSE desde 2004.

Os membros do CMind declaram que:

  • Não receberam nenhuma orientação, ajuda de custo ou apoio financeiro de nenhuma entidade pública, privada, acadêmica ou partidária para elaborar o Relatório CMind.

  • Esse relatório reflete a opinião conjunta dos autores e não deve ser creditada a terceiros, sejam pessoas ou entidades.

  • Finalmente, NENHUM DOS AUTORES FALA EM NOME DA ENTIDADE EM QUE TRABALHA OU PRESTA SERVIÇOS.

Compõem o Comitê Multidisciplinar Independente, as seguintes pessoas:

  • Adv. Sérgio Sérvulo da Cunha, jurista, membro da Comissão Permanente de Direito Constitucional do Instituto dos Advogados Brasileiros.

  • Adv. Augusto Tavares Rosa Marcacini, membro da Comissão de Tecnologia da Informação do Conselho Federal da OAB no triênio 2004/2006, acompanhou o desenvolvimento dos sistemas eleitorais do TSE em 2004.

  • Adv. Maria Aparecida da Rocha Cortiz, advogada eleitoral, acompanha o desenvolvimento dos sistemas eleitorais junto ao TSE desde 2002.

  • Prof. Dr. Jorge Stolfi, 63, Ph.D pela Stanford University em 1988 é Professor Titular do Instituto de Computação da Unicamp.

  • Prof. Dr. Clovis Torres Fernandes, Professor Associado da Divisão de Ciência da Computação do ITA.

  • Prof. Pedro Antônio Dourado Rezende, matemático e criptógrafo, Professor de Criptografia e Ciência da Computação da Universidade de Brasília.

  • Diego de Freitas Aranha, Ph.D pela Unicamp e Professor Assistente no Instituto de Computação da UNICAMP.

  • Eng. Márcio Coelho Teixeira, projetou do protótipo de urna eletrônica em 1995 aprovado pela Comissão de Informatização do Voto do TSE e acompanhou a apresentação dos sistemas eleitorais do TSE em 2000.

  • Eng. Amilcar Brunazo Filho, assistente técnico em perícias em urnas eletrônicas, acompanha o desenvolvimento dos sistemas do TSE desde 2000.

  • Frank Varela de Moura, analista de sistemas, acompanha o desenvolvimento dos sistemas eleitorais do TSE desde 2004.

  • Marco Antônio Machado de Carvalho, analista de sistemas e programador, acompanhou o desenvolvimento dos sistemas eleitorais do TSE em 2008.

  • Osvaldo Peres Maneschy, jornalista, ex-assessor de Leonel Brizola e integrante do Diretório Nacional do PDT

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